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Rui de Azevedo morreu a 5 de outubro de 1976, deixando uma obra marcante pelo seu rigor intelectual. Dois dos seus confrades da Academia Portuguesa da História, Torquato de Sousa Soares e Avelino de Jesus da Costa, destacaram, nos elogios que lhe fizeram por ocasião da sua morte e da sua sucessão na sobredita instituição, a dedicação que consagrava ao seu trabalho, a disponibilidade, pela qual nunca exigia dividendos, na ajuda que sempre prestou aos seus colegas e a vontade com que, guiado pelo desejo de ser sempre o mais rigoroso possível, revia os seus próprios trabalhos e conclusões, alterando, se necessário, a tese outrora defendida (Soares, Torquato de Sousa, idem , pp. 251-257 e 278, e Costa, Avelino de Jesus da, idem , pp. 26-34). Foram ainda publicados, postumamente, os Documentos de D. Sancho I e o volume IV dos Documentos Particulares , cujos continuadores se ativeram fielmente ao trabalho que Rui de Azevedo deixara delineado. O primeiro, que teve como coautores Avelino de Jesus da Costa e Marcelino Rodrigues Pereira, foi pensado como uma continuação dos Documentos Régios , agora patrocinada pela Universidade de Coimbra. Mais uma vez a sua produção foi atrasada por outras tarefas de Azevedo, como a preparação do referido volume IV, e por motivos de saúde. Tendo Rui de Azevedo morrido antes da conclusão da obra, a introdução e as notas aos documentos, de que ficara encarregue, foram adiadas para um segundo volume que, no entanto, nunca chegou a ser editado. No primeiro, cuja direção foi assumida por Avelino de Jesus da Costa, foi feita apenas a edição dos documentos (Azevedo, Rui de, Costa, Avelino de Jesus da e Pereira, Marcelino Rodrigues, Documentos de D. Sancho I (1174-1211) , 1979, pp. IX-XV). O volume IV dos Documentos Particulares , que tinha começado a ser impresso em 1963, foi também atrasado por circunstâncias várias, tendo sido terminado apenas em 1980. Este volume, onde consta a edição dos documentos, tinha sido originalmente pensado para abranger o período entre 1116 e 1130. Acabou, no entanto, por ser encurtado, de modo a terminar em 1123, devido à morte do autor e a lacunas na inventariação. O restante material, juntamente com as notas, ficaria para um segundo tomo, que não foi publicado. O sucessor de Azevedo na Academia Portuguesa da História, Avelino de Jesus da Costa, foi também encarregue da conclusão desta obra (Azevedo, Rui de e Costa, Avelino de Jesus da, Documentos Particulares… , 1980, pp. IX-XII). |
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