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Manoel Bomfim não foi um historiador avant la lettre, tal como outros autores contemporâneos a exemplo de Capistrano de Abreu e de João Ribeiro (Gontijo, “Manoel Bomfim, ‘pensador da História…’”, 2003, p. 134). Isto fica patente no último livro que publicou em vida, quando se auto-define como “quem só quer do passado a lição que aproveite ao futuro” (O Brasil Nação..., 1931, p. 9). De fato. Sua reflexão histórica não se afigura como “uma teoria da história ou um projeto historiográfico organizado em torno de proposições metodológicas sistematizadas” (Gontijo, “Manoel Bomfim, ‘pensador da História’…”, 2003, p. 130). O ensaismo histórico serve de suporte às suas argumentações. Ele opera com uma concepção pragmática de história, cujo valor instrumental se alargava à medida que a interpretação do passado pudesse auxiliar à compreensão do presente (Matos, “Manoel Bomfim e Oliveira Martins”, 2015, p. 47). |
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