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Defendendo a sensibilização das populações locais para as valências do património arqueológico e o afastamento de colecionadores e negociantes pouco escrupulosos, enquanto pedras basilares da preservação patrimonial, M. Farinha dos Santos concorre para a divulgação de conhecimentos junto de diferentes públicos. Profere, por isso, ciclos de palestras aos microfones da Emissora Nacional de Radiodifusão; concede entrevistas à Televisão; realiza conferências por todo o país e publica em periódicos de circulação nacional e regional, como o Diário de Notícias, O Século, A Capital, o Diário de Lisboa, o Jornal de Notícias, o Jornal do Comércio, A Voz, o Diário da Manhã e O Comércio do Porto. Dirige, ainda, as coleções da ‘Verbo’ “Historia Mundi – as Grandes Civilizações” (40 volumes) e “Biblioteca das Civilizações Primitivas” (14 volumes), redige entradas para a Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura e publica “Pré-História de Portugal”, com três edições (1972, 1974 e 1985). Leciona cursos livres de iniciação à arqueologia, entre 1966 e 1972, no Centro Piloto de Arqueologia do Secretariado para a Juventude do Ministério da Educação Nacional; nos Cursos Livres organizados aos sábados por Joaquim Veríssimo Serrão (1925-2020), em Santarém, no início dos anos 80; e nos Cursos Livres conduzidos na UA, na segunda metade da década de 90. Membro do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia (1933), da Secção de Pré-História da Sociedade de Geografia de Lisboa, desde 1962, e Académico Correspondente e de Número da Academia Portuguesa da História (1970, 1980), M. Farinha dos Santos torna-se sócio da Associação dos Arqueólogos Portugueses, a partir de 1967, integrando, em 1969, a sua direção e a presidência da respctiva secção de pré-histório, enquanto coorganiza, no seu âmbito, um colóquio dedicado à terminologia arqueológica, edita a respetiva revista, dirige o museu e secretaria as II Jornadas Arqueológicas (1972). A 28 de maio de 1998, é homenageado pela Universidade Autónoma de Lisboa, por intermédio do Reitor, Justino Mendes de Almeida (1924-2012), com a saudação “Manuel Farinha dos Santos: uma vida consagrada à Arqueologia (40 anos de atividade cultural)” (Elogio do Prof. Dr., 2013, 24), e, a 23 de abril de 2002, profere-se o seu Elogio na Assembleia Geral Extraordinária da Academia Portuguesa da História. |
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