Elogios de uma figura da história da arqueologia em Portugal, cuja relação entre produção de conhecimento e de património arqueológico, ideologia política e colaboração institucional com o ‘Estado Novo’ urge escrutinar para melhor conhecer uma das páginas mais obscuras da história intelectual do país, movimentando-se entre uma investigação escorada na descrição de artefactos escavados e um pensamento histórico enquadrável na narrativa estadonovense de recorte nacionalista.

Arquivo da Torre do Tombo – Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (atas de reuniões da 2.ª Subsecção da 6.ª Secção da Direção-geral do Ensino Superior e das Belas Artes); Arquivo do Instituto de Alta Cultura (à guarda do Instituto Camões) (processo individual de Manuel Farinha dos Santos); Arquivo Histórico da Associação dos Arqueólogos Portugueses (atas de reuniões da Direção, da Assembleia Geral e da Secção de Pré-História); Arquivo Histórico da Sociedade de Geografia de Lisboa (atas da Secção de Pré-História); Arquivo Histórico do Ministério da Educação (atas de reuniões da 2.ª Subsecção da 6.ª Secção da Direção-geral do Ensino Superior e das Belas Artes); Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia (correspondência de Manuel Heleno).

Bibliografia ativa: Algumas reflexões a propósito dos problemas da Pré-História Portuguesa, Porto, Ed. Maranus, 1962; “Vestígios de pinturas rupestres descobertos na Gruta do Escoural”, Sep. de O Arqueólogo Português, nova série, tomo V. Lisboa, INCM, 1964; Aplicação da fotografia aérea no levantamento de cartas arqueológicas, Lisboa, INCM, 1965; “Noções de Pré-história”, Sep. de Arquivo de Beja, Vol. XXIII, 1966; Arqueologia do concelho de Montemor-o-Novo – realizações, problemas e perspectivas, Montemor-o-Novo, Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo, 1967; “Protecção dos testemunhos da arte rupestre pré-histórica, Sep. das Actas das I Jornadas Arqueológicas, Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1970; Pré-História de Portugal, Lisboa, Editorial Verbo, 1972; e ESTEVES, Joaquim Moura Possibilidades de aplicação do método da resistividade eléctrica na prospecção arqueológica, Lisboa, Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, 1966;

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