Foi durante a “República Nova” de Sidónio, de quem foi um fiel apoiante, que teve uma actividade política mais intensa, tendo sido eleito deputado por Silves (Jul. 1918-Fev. 1919).

Em 1919, reconhecida a sua importância no mundo académico, foi aprovada por unanimidade a sua nomeação para a Faculdade de Letras de Porto. A mesma situação veio a ocorrer em 1922, quando foi nomeado professor na Escola Normal Superior de Lisboa. Em 1920, realizou a sua primeira viagem ao Brasil como conferencista, tomando posse como professor honorário na Faculdade de Filosofia e Letras do Rio de Janeiro e como sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Entre 1921 e 1925 foi, em três ocasiões, candidato a deputado pela Causa Monárquica no círculo eleitoral de Lisboa. Em oposição aberta ao regime republicano, defendeu soluções políticas da direita nacionalista, nomeadamente a instauração de um regime forte, com uma chefia carismática, tendo como modelo o sidonismo. Foi também nesse contexto que assumiu a direcção das revistas Portugália - Revista de Tradição, Cultura e Renovação Nacional (1925-1926), órgão das Juventudes Monárquicas Conservadoras e Vasco da Gama (1925-1927).

Após o 28 de Maio de 1926 e perante a incapacidade dos militares em resolver a situação política, Fidelino participou, a 12 de Agosto de 1927, no golpe dos “Fifis”, acabando preso e deportado para Angola. Foi o fim da sua participação na política activa. Evadindo-se durante a viagem, refugia-se em Espanha até 1929-30. Lecciona na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Madrid, é redactor do jornal El Debate e correspondente do Diário de Pernambuco.

O seu prestígio como intelectual, a nível internacional, leva-o a realizar uma conferência no Instituto Ibero-Americano de Praga, em 1929, a convite do governo, e a leccionar na Universidade Nacional Autónoma do México, em 1931, na Universidade de Berkeley – Califórnia (1931-32 e 1936-37) e nas Universidades de São Paulo (1938-39 e 1941-51) e Rio de Janeiro – Universidade do Brasil (1939-41). Como reconhecimento da sua hispanofilia, é eleito Sócio Honorário da Associação Americana de Professores de Espanhol em 1953.

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