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Deteta-se, na realidade, uma corrente crítica a respeito do legado científico de MH, que se foi impondo paulatinamente após a sua morte. Orlando Ribeiro, por exemplo, cita-o inicialmente numa das suas obras (Geografia e Civilização, 1961), referindo que o arqueólogo tinha à sua guarda “material precioso infelizmente ainda inédito […].”; anos mais tarde o geógrafo não pouparia nas críticas ao trabalho de MH, mencionando: “ Paradoxalmente, o director do Museu Etnológico foi o maior destruidor de sepulcros megalíticos, aterrando e misturando o que escavou, não fosse alguém verificar as suas explorações […].” (Introduções Geográficas à História de Portugal, 1977, nota 19). A esta opinião não terá sido estranha a disputa entre os dois homens, vultos reconhecidos das ciências e das letras portuguesas do século XX, em torno da herança de José Leite Vasconcelos, de quem se consideravam, ambos, zelosos discípulos. |
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