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Considerava o estudo toponímico um capítulo substancial da geografia linguística. Defendia que o seu trabalho de pesquisa sobre a toponímia algarvia revelava que «a herança linguística pré-romana é bem maior do que se tem pensado, ao invés do que se tem pensado, que é bem menor que a herança sanguínea, a herança espiritual que os árabes nos transmitiram com o nome de lugares» (p. 11). E concluía que «Os dois factos são todavia suficientes para se estabelecer o princípio que a linguagem toponímica, isto é, a fala do livro da terra é sempre a última a morrer. E mais, é ela o mais perene dos vestígios de um povo» (p. 14). De acordo com a introdução da versão para impressão da Toponímia algarvia, recolheu ao longo de sete anos, cerca de 8000 topónimos que sistematizou em treze secções temáticas e acrescentou um índice toponímico que considera que será uma contribuição valiosa para o rico tesouro lexical da língua portuguesa, pois «o aparato da formação vocabular apresenta aqui, ao lado da abundância de sufixação, curiosas modalidades sematológicas desconhecidas dos gramáticos» (p. 11). |
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