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Impossibilitado de custear edições de autor para obras tão volumosas e mantendo-se esgotados os títulos publicados entre 1919 e 1929, a situação de Estanco Louro foi bem resumida por Prista Monteiro nas seguintes palavras: «impedida a carreira, esquecido o livro…» (p.269). Mas a obra de Estanco Louro é basilar e incontornável para os estudos algarvios no âmbito da história, etnografia, geografia, arqueologia, sociologia e linguística. O livro de Alportel é um repertório de fontes e referências bibliográficas para a História do Algarve. Apesar do valor individual de cada uma das obras, é o conjunto que constitui uma fonte, preciosa e inexplorada, para a história regional. A longa pesquisa foi realizada a expensas próprias, calcorreando o Algarve nas férias escolares, recolhendo depoimentos, preenchendo inquéritos, anotando observações e relatos. Separar a sua obra de carácter linguístico da obra etnográfica é distorcer o real que tentou captar e fragmentar o valor hermenêutico destas fontes para a investigação actual. |
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