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O segundo ritmo é o da necessidade ou oportunidade dos seus estudos. Assim, temos assinalado o falecimento do cardeal Franz Ehrle, notável jesuíta alemão, professor na universidade gregoriana e responsável, durante muitos anos, pelos arquivos da Igreja; também registou a obra do Pe. Jesuíta Jorge Schurhammer, “historiador lusófilo”, por ocasião da sua morte (1972). Nesta linha incluímos muito especialmente a investigação, solicitada pela Sagrada Congregação para as Causas dos Santos com vista a esclarecer a identidade dos quarenta jesuítas – Inácio de Azevedo e seus companheiros – mortos, pela fé, por piratas calvinistas franceses junto às Canárias, em 1570. Mediante as investigações de Domingos Maurício foi possível estabelecer a identidade histórica das personagens e do episódio, de forma a poderem ser beatificados: são os chamados “40 mártires do Brasil”. Também, por ocasião de algum centenário ou comemoração, vemo-lo a trabalhar sobre Alberto Magno, Roberto Belarmino, Stª Isabel, Stº António, Descartes, Herculano. No mesmo plano estão os trabalhos a propósito das festas centenárias de Portugal, sobre o Congresso do Mundo Português (1940) e o sobre o 5º Centenário do Infante D. Henrique (1960). É ainda para as comemorações dos quatrocentos anos da Universidade de Évora (em 1959) que produz o seu último estudo publicado, em 1977, na revista Didaskália, com o título “A Universidade de Évora e a escravatura”.O terceiro ritmo, sempre presente, é o da história da Companhia de Jesus e dos seus membros, em conexão, por exemplo, com Camões, Pombal ou o Brasil (de que destacamos o estudo de conjunto “Balanço cultural dos Jesuítas no Brasil (1549/1760)”, (Brotéria, 1955). Finalmente, a produção histórica suscitada por polémicas. |
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