Desde muito jovem, ainda estudante dos preparatórios, editou em Lisboa a revista mensal Correio do Brasil. Seguiram-se colaborações no Jornal do Recife; em Le Brésil (Paris); em O Repórter (Lisboa) e na Revista de Portugal. Como jornalista, sua atividade profissional de maior relevo deu-se no Jornal do Comércio (Rio de Janeiro), seguida por O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Diário de Pernambuco, Correio da Manhã (Rio de Janeiro). Publicou artigos na Deutsche Revue, Bulletin de la Société Royale Belge de Géographie, La Revue (Bélgica) The Hispanic American Historical Revue, Boletim da União Pan-Americana, La Prensa (Buenos Aires). Em periódicos acadêmicos voltados para estudos históricos e literários, inseriu com regularidade colaborações na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Revista da Academia Brasileira de Letras, Revista Brasileira, Revista Americana e Revista da Academia Pernambucana de Letras.

Seu primeiro estudo alentado, Pernambuco, seu desenvolvimento histórico (1895), lhe valeu logo em seguida à publicação o ingresso como sócio correspondente no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e dois anos depois, na Academia Brasileira de Letras, da qual foi um dos fundadores. Com esta obra lançou-se, aos vinte e sete anos de idade, como historiador de temas brasileiros, mais especificamente aqueles ligados ao regionalismo pernambucano, vínculo de origem consolidado pelo casamento com Flora Cavalcanti de Albuquerque.

A influência decisiva na sua formação veio do Curso Superior de Letras, que reuniu mestres destacados em estudos humanísticos da cultura liberal do final do século XIX, como reconheceu em suas Memórias e no artigo «O velho Curso Superior de Letras de Lisboa». O contato com o positivismo divulgado por Teófilo Braga marcou sua formação, assim como a adesão ao evolucionismo. Oliveira Martins, Garret, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, entre outros, compunham o quadro de intelectuais influentes na época.

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