| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
O caminho percorrido pelo historiador-diplomata para definir a nação brasileira expressou, além dos modelos historiográficos portugueses, os da historiografia brasileira. Ao abordar o tema da nacionalidade foi permeável à difusão das teorias presentes na historiografia do final do século XIX e início do XX, e que o levaram a definir a nação utilizando referências a elementos determinantes. O contato com o darwinismo social e o evolucionismo de Spencer lhe forneceram elementos-chave para a concepção evolutiva dos povos submetidos pelos colonizadores europeus. Sua leitura teve como ponto de ancoragem a ideia de civilização, entendida como construção e apreensão de determinados valores e comportamentos paradigmáticos, por resultarem da presença da razão na história. O protótipo do estágio mais avançado da civilização seriam os povos europeus ocidentais, os mesmos que se lançaram na expansão colonial dos séculos XV e XVI e que no XIX mantinham a submissão de povos agregados a Impérios. |
|||||||||||||