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Sua obra teve grande repercussão no Brasil quando de sua publicação mas caiu num certo esquecimento após 1928. Para isto muito contribuiu o fato de ter vivido fora do país , sem que se possa minimizar o peso das polêmicas em que se envolveu e as inimizades amealhadas. Foi vencido pela memória histórica brasileira no que diz respeito à sua história diplomática em detrimento de sua consagração como diplomata rebelde que ousou enfrentar a política oficial do Brasil em relação à América Latina. As comemorações do seu centenário, em 1967, retiraram-no momentaneamente do esquecimento, mas a releitura e revalorização de seu pensamento histórico e de sua interpretação da política externa brasileira – em especial aquela relacionada com os Estados Unidos – constituem tendência recente, datada dos anos 1990, com a recuperação de suas teses sobre o pan-americanismo e seus embates com Rio Branco, ministro das Relações Exteriores do Brasil entre 1902-1912, artífice da aproximação ostensiva entre os dois países. As obras Pan-americanismo e América Latina e América Inglesa tem sido objeto de estudos e releituras interessadas em sua teoria das três Américas e defesa do monroismo de inspiração bolivariana. Nota-se desde então um movimento historiográfico de republicação e estudo de suas obras históricas mais importantes, com destaque para o D.João VI no Brasil, a mais valorizada entre elas, além de A formação histórica da nacionalidade brasileira e O movimento da Independência. Pela originalidade e ineditismo temático, desperta ainda hoje interesse o livro de viagens No Japão, resultado de sua passagem pioneira como diplomata brasileiro por este país informado por estudos baseados em Pierre Loti. |
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