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Regressado a Lisboa, entre 1842 e 1843 escreveu semanalmente para a Revista Universal Lisbonense, dirigida por António Feliciano Castilho, na qual publicou o seu romance Rauzo por Homízio, obra que o tornou notado no seio da sociedade lisboeta. No mesmo período travou amizade com Alexandre Herculano, frequentando a Biblioteca da Ajuda e colaborando na revista O Panorama. O consagrado historiador que metodologicamente sublimava a abordagem documental crítica, avessa a tradições míticas, contribuiu largamente para o desenvolvimento do pensamento e prática historiográfica de Rebelo da Silva. Representando ainda um valioso recurso de legitimação, que o jovem discípulo soube instrumentalizar ao serviço da sua afirmação no campo científico e institucional. Por lealdade, mas sobretudo por convicção, envolveu-se na polémica sobre a omissão do «milagre de Ourique» na História de Portugal. Saindo à liça em defesa do seu amigo e mestre, publicou as Cartas ao Sr. Ministro da Justiça, sobre o uso que faz do púlpito e da imprensa uma fracção do clero português (1850), onde criticou a manipulação das massas feita por alguns sectores da Igreja, censurando obras que, alegadamente, ofenderiam a religião. |
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