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Em grande parte do período que trabalhou na produção História de Portugal nos séculos XVII e XVIII foi simultaneamente professor do Curso Superior de Letras, sendo presumível que o que leccionava se aproximasse das intenções e temáticas que privilegiava no trabalho de investigação. Como professor da cadeira de História Pátria e Universal, enquanto integrou o corpo docente (1859-1871) foi a principal referência do Curso Superior de Letras, onde desempenhou, para além das funções de professor, os cargos de Director e Secretário. Adolfo Coelho considerou que, dos primeiros professores, Rebelo da Silva era o que mais se integrava nas tendências científicas e pedagógicas do seu tempo (Le Cours Supérieur de Lettres, 1900, pp. 33-34). As suas aulas seriam proferidas de improviso, com uma eloquência vigorosa, recheada de imagens, perante público numeroso, entre o qual figurava assiduamente o próprio monarca. Os três programas conhecidos para a cadeira de História Pátria e Universal elaborados por Rebelo da Silva (1860-1861, 1865-1866 e 1870-1871), foram sendo sucessivamente alargados. Estruturalmente nacionalistas, apresentavam-se como exercícios de história da civilização, privilegiando numas ocasiões uma perspectiva geral da evolução histórica da Europa Ocidental, procurando noutras integrar a história de Portugal no todo europeu. (Sérgio Campos Matos, Historiografia e memória nacional, 1998, p. 178). |
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