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Também no domínio do romance histórico seguiu de perto os processos narrativos de Herculano. Porém, neste campo, a extensa produção de Rebelo da Silva apresenta como carácter inovador o facto de não se circunscrever ao período medieval, reivindicando o direito de épocas mais recentes serem passíveis de servir de cenário temporal à narrativa. É o caso de A última corrida de Touros de Salvaterra (1848), uma das mais relevantes produções literárias do romantismo português, cuja trama decorre no século XVIII. Mas neste campo as suas influências não se circunscreveram ao autor do Eurico, o Presbítero (1848). Com efeito, no tratamento das personagens podem perscrutar-se ecos das obras de Garrett ou de Walter-Scott. No prólogo da primeira edição do romance A Mocidade de D. João V afirmou: «O que o famoso romancista escocês conseguiu com os seus heróis, procurou o autor imitar de longe a respeito das figuras deste ensaio». |
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