Análise Social, Revista do Instituto de Ciências Sociais da U.L, Lisboa,
(1963-1974)
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A Revolução de Abril de 1974 constituiu uma viragem na fixação de novas temáticas de investigação que foram especialmente enriquecidas pelos contributos dados para o estudo dos fundamentos históricos dos problemas do Portugal contemporâneo. Assistiu-se então no GIS, depois transformado em ICS, mas sempre através das páginas da Análise Social, a uma renovação profunda do campo historiográfico (da história social, política, económica, institucional, colonial e cultural), que definiu novos horizontes de pesquisa e deixou marcas decisivas para o avanço do conhecimento histórico em Portugal.
Bibliografia: “Bibliografia. Trabalhos publicados pelo Gabinete de Investigações Sociais. Janeiro de 1963 a Dezembro de 1974”, Análise Social, 1973, Vol. X:4, nº 40, pp. 845-859; CARDOSO, José Luís, “O Gabinete de Estudos Corporativos e a génese de uma biblioteca moderna de ciências sociais”, Análise Social, 2013, XLVIII:1, nº 206, pp. 193-219; NUNES, Adérito Sedas, “Histórias, uma história e a História – sobre as origens das modernas Ciências Sociais em Portugal”, Análise Social, 1988, XXIV:1, nº 100, pp. 11-55; PEREIRA, Raul da Silva, “Depoimento de um dos fundadores da Análise Social: Ab initio”,Análise Social, 2011, XLVI:3, nº 200, pp. 611-616; SILVA, Isabel Corrêa da e MONTEIRO Nuno Gonçalo, “A História no ICS: uma introdução” in Isabel Corrêa da Silva e Nuno Gonçalo Monteiro (orgs.), História e Historiadores no ICS. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 2017, pp. 13-22.