Na tentativa de divulgar a Nação Portuguesa numa primeira fase, duas partes distintas: 1ª- estudos de momentânea curiosidade, feitos de crónicas, transcrições, referências à revista; e, 2ª- ensaios de crítica, filosofia, história, ciência, sendo que os problemas do espírito foram sendo discutidos e formaram a contribuição original diante do ressurgimento mental, em que os integralistas se empenharam.
Destaquem-se os seguintes exemplos de estudos históricos publicados na revista: António Rodrigues Cavalheiro, “À margem dum processo”(A questão Gomes Freire) I, II e III” (n.º 2, 1922; n.º 5, 1922 e n.º 5, 1925) e “Os Motins de Campo de Ourique em 1803” (vol. VII, 1931-32); António Sardinha, “O Sul contra o Norte I e II” (n.º 2, 1922 e n.º 3, 1922), “O génio peninsular” (n.º 4, 1922) e “1640” (n.º 6, 1922); Manuel Múrias, “A Batalha de S. Mamede (1128-1928)” (n.º 1, 1928) e “De Aljubarrota a Alcácer” (n.º 3, 1928). E realcem-se os seguintes estudos de crítica de obras históricas: “Portugal na Grande Guerra e o livro do major Vasco de Carvalho” (João de Castro, n.º 1, 1924); “Anotações à margem de um capítulo de Alberto Sampaio,” (J. Lúcio de Azevedo, n.º 3, 1925); “Um livro de João Ameal” (Manuel Múrias, vol. VII, 1933); “Um livro de João Ameal «No Limiar da Idade – Nova» (Fernando Campos, vol. IX, 1934); “O problema da sucessão do rei D. João VI na “História de Portugal” do sr. Fortunato de Almeida” (Caetano Beirão, vol. VII, 1932) e “Estudos Filosóficos e Críticos. Um livro notável de Alfredo Pimenta” (João Ameal, série VI, 1931). Diversos autores estrangeiros, sobretudo hispano-americanos, colaboraram: Angélica Palma, “Hispanismo y Nacionalismo” (n.º 5, 1922); A. Herchen, “A Abrilada” (n.º 10, 1923); Marquês de Lozoya, “Ganivet y el Hispanismo” (série IV, 1926), “La guerra de las Naranjas” (n.º 3, 1925) e “Notas sobre la obra de Antonio Sardinha” (n.º 3, 1928); Juan Beneyto Pérez, “Portugal y Felipe II” (n.º 6, 1926) e “Latinidad, Cristandad e Hispanismo” (n.º 10, 1927); Mussolini, “Elogio da ditadura” (vol. VII, 1933).
Consta uma biblioteca de autores contra-revolucionários franceses, que serviriam de referência e de estudo às leituras integralistas, entre eles: Charles Maurras, Georges Valois e Georges Sorel. A biblioteca criada pela Nação Portuguesa era uma autêntica secção editorial afim de capacitar os leitores para o necessário e inevitável ressurgimento de Portugal e, daí que se sugerisse o vital auxílio dos mesmos no intuito de contribuir cada vez mais para o desenvolvimento e crescimento da secção editorial da revista.
No campo da orientação historiográfica a Nação Portuguesa recorreu aos autores contra-revolucionários portugueses.