A história militar, também uma acepção em revisão científica persistente, é uma parte imprescindível da própria história – fomentadora de concepções, é requisito fulcral para a coesão e unidade de um país, de uma nação ou uma pátria, em prol do avanço de Portugal, como patente na sua divisa: «Pró-Pátria», a qual encima o seu brasão de armas.
Importa difundir a História, não apenas o que se entende por «História Pátria» ou «História Militar», ainda que imbuída de nacionalismos, para o enaltecimento da nossa cultura, tão cara à instituição militar. É este um dos motivos pelo qual publicações como a Revista Militar, sem esquecer outros periódicos vigentes, representam um esforço concertado das forças armadas para a divulgação dos seus objectivos, onde, impreterivelmente, a presença da história constitui uma fonte de autoridade e tradição militar, cívica e académica.
Por fim, convém recordar que a Revista Militar destina-se a públicos-alvo muito além da classe militar, não esquecendo, inclusive, a sua função instrutiva dos leitores, não só em estruturas militares, mas igualmente para organizações escolares e académicas, num intercâmbio de saberes, onde a história, mas fundamentalmente as correntes e as tendências historiográficas têm encontrado um espaço de debate, crítica e de criatividade.