De entre um vasto leque de historiadores, alguns deles militares de profissão, evocamos o contributo expressivo no desenvolvimento da história militar por Francisco Pedro Celestino Soares (1791-1873), Fortunato José Barreiros (1797-1885), Augusto Ernesto Luís (1799-1869), barão de Wiederhold, António Feliciano de Castilho (1800-1875), Simão José da Luz Soriano (1802-1891), Cláudio Pereira de Chaby (1818-1905), José Maria Latino Coelho (1825-1891), Raimundo António de Bulhão Pato (1829-1912), José Estêvão de Morais Sarmento (1843-1930), Sebastião Custódio de Sousa Teles (1847-1921), Cristóvão Ayres de Magalhães Sepúlveda (1853-1930), António Marciano Ribeiro da Fonseca (1841-1899), Francisco Marques de Sousa Viterbo (1845/6-1910), Vitoriano José César (1860-1939), José Justino Teixeira Botelho (1864-1956), Belisário Pimenta (1879-1969), Henrique de Campos Ferreira Lima (1882-1949), Carlos Selvagem (pseudónimo de Carlos Afonso dos Santos, 1890-1973), Luís Maria da Câmara Pina (1904-1980), Nuno Valdez dos Santos (1930-2011), entre outros autores que a exiguidade do espaço não permite aqui elencar. Embora continue a prevalecer a participação hegemónica dos autores militares, regista-se o apelo à presença de autores civis em toda a continuidade da revista.
Será difícil apontar um historiador ou erudito que nunca tenha consultado ou cooperado, directa ou indirectamente, nas páginas desta vetusta publicação, dos quais ainda destacamos Manuel Themudo Barata (1918-2003), Gabriel do Espírito Santo (1935-2014), José Loureiro dos Santos (1936-), António Barrento (1938-), Luís Alves de Fraga (1941-), Carlos de Matos Gomes (1946-), António José Telo (1952-), Luís Miguel Duarte (1956-), Nuno Severiano Teixeira (1957-) ou João Gouveia Monteiro (1958-), só para citar algumas individualidades, sendo que a historiografia militar encontra cada vez mais expressividade entre os historiadores das novas gerações. Consequentemente, a Revista Militar pretende manter-se um espaço privilegiado para a propagação das suas investigações, pelo que merece ser estudada igualmente a tipologia dos seus colaboradores, nomeadamente aqueles que reflectiram sobre o pensamento historiográfico, como Damião Peres (1889-1976), Aníbal Pinto de Castro (1938-2010), Jorge Borges de Macedo (1921-1996), José-Augusto França (1922-), Joaquim Veríssimo Serrão (1925-), entre outras figuras de referência obrigatória.