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AMADOR DE LOS RÍOS Y SERRANO, José | |||||||||||||
O centralismo de JAR sublinhou-se ainda mais nos quatro volumes da Historia de la villa y corte de Madrid, escritos em colaboração com Juan de Dios de la Rada y Delgado, que partiam da premissa de que o seu objetivo era narrar a ascensão “até ao cimo da prosperidade, despojando da sua tradicional influência a outras cidades de mais claro nascimento, às quais desde tempos imemoriais coroavam os louvores das armas, das letras e das ciências, para levantar-se ao fim com o império absoluto de todas e constituir-se coração e cabeça de uma grande nação, temida e respeitada pelas gentes”. Este e outros textos tornaram-se, assim, um reflexo das ideias políticas de JAR, que foram expostas simultaneamente nos seus escritos e no seu desempenho público. Monárquico e filiado na Unión Liberal, foi Censor de Teatros e, em 1863, deputado nas Cortes. Quando se deu a revolução de 1868, conhecida como La Gloriosa, que forçou ao exílio da rainha Isabel II, JAR foi afastado da universidade e demitido como diretor do Museu Arqueológico Nacional, cargo para o qual tinha sido nomeado nesse mesmo ano. Nos anos seguintes recuperou a maior parte das funções que exercera nos diferentes organismos estatais e a cátedra na universidade; mas, a partir de 1876, por problemas de saúde provavelmente acentuados pela morte de dois dos seus filhos, passou a residir em Andaluzia. Morreu em Sevilha, em fevereiro de 1878. Bibliografia activa: Sevilla pintoresca, o descripción de sus más célebres monumentos, Sevilla, Francisco Álvarez, 1844; Toledo pintoresca, o descripción de sus más célebres monumentos, Madrid, Imprenta de Ignacio Boix, 1845; Estudios históricos, políticos y literarios sobre los judíos de España, Madrid, Imprenta de M. Díaz, 1848 (reed. Pamplona, Urgoiti Editores, 2013, com estudo de Nitai Shinan); El estilo mudéjar en arquitectura (discurso de ingreso en la Real Academia de Bellas Artes), Madrid, 1859; (com Juan de Dios de la Rada y Delgado) Historia de la Villa y Corte de Madrid, Madrid, J. Gil Dorregaray, 1860-1864, 4 vols.; El arte latino-bizantino en España y las coronas visigodas de Guarrazar: Ensayo histórico-crítico, Madrid, Imprenta Nacional, 1861; “Poesía popular de España. Romances tradicionales de Asturias”, en Revista Ibérica. Madrid, nº 1, 1861, pp. 5-29; Historia crítica de la literatura española, Madrid, Imprenta de José Rodríguez, 1861-1865, 7 vols.; “La crítica literaria en Portugal”. Revista de España. Madrid, nº 27, 1872, pp. 157-178; “Os musicos portuguezes”. Boletín de la Real Academia de la Historia. Madrid, nº 2, 1883, pp. 395-405. |
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