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Bertolotti dedica-se com esmero à publicação de um estudo estruturado da história de Portugal, país olhado com “ignorância” e “maledicência”, estudado com inexatidão e desconhecimento. Apoia-se em Adriano Balbi, o primeiro autor que tinha evidenciado “qu’il n’y a peut être pas un seul pays en Europe qui compte un plus grand nombre de mauvaises descriptions” (Essai Statistique, t. I, p. VII). Até por dirigir-se a “viajantes”, poderíamos dizer que a sua obra é um trabalho historiográfico de carácter claramente divulgativo, uma ferramenta para viajantes e turistas que, como se sabe, naquela época não faltavam em Portugal. Ou seja, Bertolotti tenta conduzir os seus esforços historiográficos (no caso das histórias nacionais) de forma a que se possam cruzar com um estilo muito próximo do da literatura de viagens, de intuitos pedagógicos e pragmáticos. É neste seu gosto pela literatura que os seus críticos encontram paixão e pureza, gosto pictórico e interesse pelas recordações históricas e pelos aspectos do folclore nacional. |
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