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Convencido da impossibilidade de se estudar a história política sem o seu enquadramento internacional, propôs a criação de um curso prático de História Diplomática, mas o assunto foi mal visto pelos professores da Faculdade de Letras, pelo que a sua proposta se resumiu a uma série de conferências, com início a 26 de Abril de 1934. Nessa altura, chegou a requerer o doutoramento em História, tanto na Universidade de Lisboa como na de Coimbra, o que lhe foi recusado (Memorial, p. 185). Data também dessa época uma carta aberta (27 de Fevereiro de 1934) aos ministros das Finanças, dos Negócios Estrangeiros e da Instrução (Salazar, Caeiro da Matta e Sousa Pinto) sobre a urgência em organizar um arquivo diplomático que reunisse o vasto património documental que se encontrava disperso por vários depósitos. Sugeria, também, a criação de uma biblioteca de estudos internacionais e a publicação de um boletim ou revista diplomática. Mais tarde, foi com agrado que constatou a iniciativa de Virgínia Rau no desenvolvimento de uma linha de investigação em História Diplomática, no Centro de História da Universidade de Lisboa. |
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