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Eduardo Brazão não perdia ocasiões para divulgar a História de Portugal, aproveitando os pretextos fornecidos pela comemoração de datas históricas. Ainda antes de entrar na carreira, o duplo centenário da nacionalidade portuguesa tinha-o levado a um trabalho sobre a acção diplomática de Portugal durante a Restauração. Era uma forma de chamar a atenção sobre um outro tipo de herói, o diplomata, e um outro tipo de guerras, as da inteligência, «mais brilhantes, sem dúvida, que as travadas entre os exércitos» e uma oportunidade, também, para destacar os trabalhos de Edgar Prestage, «para quem Portugal tem uma grande dívida, ainda em aberto» (A Restauração, 1939, p. 11). Escreveu Em demanda do Cataio (1954) para que no ano do sétimo centenário do nascimento de Marco Pólo também a voz de Portugal se fizesse ouvir, lembrando a viagem de Bento de Góis à China. No ano de centenário do casamento de D. Luís e D. Maria Pia de Sabóia (6 de Outubro de 1862) publicou L’unificazione italiana vista dai diplomatici portoghesi, contendo os relatórios dos diplomatas portugueses, de 1848 a 1870. A obra, editada pelo Instituto per la Storia del Risorgimento Italiano, foi considerada «un’opera di rilevantissima importanza, senza la qual la storia di quel fondamentale período della nostra formazione nazionale non sarebbe stata completa» (Il Tempo, 21 de Novembro de 1962). |
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