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Mas é nesta fase, com o curso por concluir, que publica Raízes da Expansão Portuguesa, em 1964 e A Revolução de 1383, em 1965, obras centrais na sua produção historiográfica. Raízes da Expansão portuguesa será rapidamente proibido, sendo, a propósito, inquirido pela PIDE que entendia tratar-se de uma obra que aviltava a História nacional, caluniava heróis e santos, denegria a imagem internacional do país. Estas duas obras exprimiam uma intenção clara que, em pavio longo, se enraizava nas conversas e debates sussurradas de Peniche, em particular com Álvaro Cunhal, como se de um acarinhado projecto de investigação se tratasse – a análise do período histórico da revolução de 1383 ao estabelecimento da rota do Cabo, ou, se quisermos, o modo como, entre nós se operou a transição entre o feudalismo e o capitalismo, acompanhando o debate internacional que se desenvolvia sobre esta matéria, principalmente entre Maurice Dobb e Paul Sweezy. |
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