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A notoriedade e prestígio que adquiriu nos círculos mais circunscritos à especialidade cartográfica, nomeadamente após a publicação dos Portvgaliae, iriam abrir-lhe as portas da prestigiada Imago Mundi, integrando o Editorial Board em 1960 e o Committee of Management em 1962, colaboração essa que manterá até à sua morte em 1977. No The Geographical Journal é referido que “Portugal has lost a man of distinction and a remarkable scholar, whose convictions at times invited controversy […]. His friends mourn a man of great charm and distinction: the world has lost its greatest authority in historical cartography”, (“Obituaries…”, The Geographical Journal, vol. 144, nº 3, Nov. 1978, p. 534). A título póstumo, seria o regime republicano democrático a atribuir a Cortesão, em 1987, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, destinada a distinguir aqueles que se notabilizaram pelo seu mérito literário, científico e artístico. Constituiu vantagem significativa, o facto de Armando Cortesão se expressar em vários idiomas (fluente no caso do inglês), que lhe conferiu maior visibilidade internacional. As funções que desde cedo ocuparia na administração colonial portuguesa proporcionaram-lhe a oportunidade de viajar e tomar conhecimento, tanto das realidades dos territórios ultramarinos portugueses, como também contactar com os principais centros do poder das potências Europeias com territórios coloniais. |
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