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Uma das críticas mais frequentes a Armando Cortesão, por parte destes geógrafos reside nas suas sucessivas tentativas de estabelecer “um faseamento cronológico, por épocas ou etapas da Cartografia portuguesa”, não só por discordância quanto à “nomenclatura das Escolas ou dos Períodos”, mas também por considerarem que relega ou omite a Cartografia terrestre, em detrimento da Cartografia náutica (História da Cartografia Portuguesa…, 2012, p. 19). Parece claro que, durante mais de um século, desde os primeiros estudos do Visconde de Santarém em meados do século XIX, até à publicação dos Portvgaliae, ou mesmo até aos últimos trabalhos de Armando Cortesão, já na década de 70 do século XX, a abordagem historiográfica da Cartografia era uma arma diplomática ou um instrumento da propaganda oficial, que podia ser inserida no esforço nacional de valorização da epopeia das grandes descobertas marítimas. |
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