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Na sua interpretação, ao terceiro período da história geral da cartografia (a Cartografia moderna), correspondem as três primeiras fases da cartografia portuguesa, do aparecimento, apogeu até à estagnação, que Cortesão considera vir a ocorrer durante e após o domínio Filipino, quando se verifica um declínio do império português e a consequente passagem da cartografia portuguesa para plano secundário, no virar do século XVII. Nesta panorâmica sintética e geral da cartografia portuguesa privilegia, enfatizando, aquela mais importante fase a que dedicou os seus estudos, em detrimento das produções cartográficas posteriores ao século XVIII, das quais nos dará apenas uma rápida e abreviada nota informativa. Pertinente é a observação de Francisco Roque de Oliveira, que caracteriza a visão de Cortesão sobre a história da cartografia como “[…] em tudo conforme ao mimetismo da tradição positivista […]”, concluindo mais adiante que, sinal dos tempos, “[…] o mundo que Armando Cortesão interpelava seguiu indiferente à equação impossível e anacrónica a que se manteve preso até ao fim” (Leitores de Mapas…, 2012, p. 18). |
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