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A sua irreverência já era notada, quando resolve não aceitar a posição dogmática da Igreja Católica, “(…) comecei a discordar da confissão e outras coisas católicas. Tornei-me livre-pensador, mas sou cristão cumprindo com os seus justos princípios de moral.” (Precursor da Navegação Aérea, 1969, p. 5). Politicamente procurava ser independente, ainda que tenha aderido, com convicção, à causa republicana. Convicção essa que só duraria até 1914, por segundo ele: “terem falido os políticos que aconselhavam os reis. A seguir às revoluções da República, que provaram também a falência dos seus homens, passei a considerar preferível um regime monárquico constitucional, como o inglês... mas mais socialista do que trabalhista. Este está arrebentando a Inglaterra, e se a rainha Vitória voltasse a este mundo, fugiria logo para outro…”. (Precursor da Navegação Aérea, 1969, pp. 5-6). Afirmaria ainda (…) “que os regimes e os partidos mudavam, mas os homens eram os mesmos ou persistiam nos mesmos erros” (um talento invulgar e multiforme, 1969, p. 164). |
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