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Embora de origem britânica, foi a partir dos Estados Unidos que o historiador económico Richard Hammond realizou os seus estudos sobre o Império português em África. Não tendo produzido uma obra muito extensa sobre a temática, este Autor ocupa, no entanto, uma posição importante na historiografia colonial portuguesa devido à sua célebre tese do “imperialismo não-económico”. Antes de se dedicar a temas portugueses, Hammond fora membro da Historical Section do Cabinet Office britânico, em Londres, tendo redigido ao longo da década de 1950 várias obras a respeito da política alimentar e agricultura do Reino Unido, particularmente em períodos de guerra. Em 1959, tornou-se membro do Food Research Institute da Universidade de Stanford, na Califórnia, Estados Unidos, sendo também professor na mesma universidade. Viria ainda a exercer funções de consultor económico em Palo Alto (Califórnia). Foi na década de 1960 que se dedicou à questão imperial portuguesa, começando logo em 1961 com um artigo no The Journal of Economic History de Stanford, intitulado “Economic Imperialism: Sidelights on a Stereotype” – não exclusivamente sobre Portugal, mas baseando-se abundantemente no caso português. A esta primeira abordagem seguiu-se outro artigo de extensão semelhante, “Portugal’s African Problem: Some Economic Facets”, no ano seguinte, sobre a situação económica presente , à data, nas províncias ultramarinas (em rigor, apenas em Angola e Moçambique). Em 1966, publicou o seu estudo mais extenso sobre a temática, a obra Portugal and Africa, 1815-1910: A Study in Uneconomic Imperialism , no qual levava a cabo uma análise mais completa da política imperial (africana) portuguesa no período da monarquia constitucional (uma prometida futura continuação desta análise para o período republicano não parece ter chegado a ter lugar). Finalmente, em 1967, o artigo “Race Attitudes and Policies in Portuguese Africa in the Nineteenth and Twentieth Centuries” completou este corpo de estudos, focando-se, como o título indica, nas relações raciais nas possessões portuguesas. Este corpus de Hammond pode efetivamente ser visto como resultando de uma única longa pesquisa sobre o tópico da política portuguesa para África. |
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