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No presente, em que encontrar uma causa ou explicação singular para um fenómeno complexo como a colonização portuguesa já não é um objetivo da historiografia, a obra de Richard Hammond continua relevante por diferentes aspetos. Em primeiro lugar, o foco colocado na ideologia e mentalidades da elite metropolitana e colonial que, pondo de lado o seu papel maior ou menor como motivação imperialista, é um objeto de estudo importante e valioso para a historiografia do Império. Em segundo, também o modo como é explicitada a atitude e resposta de uma potência externa às ações dos portugueses, através de fontes e adotando pontos de vista menos acessíveis a historiadores nacionais, especialmente na época. Finalmente, um certo realismo, ou ceticismo, proporcionado pela distanciação, em relação aos objetivos e fantasias imperiais portugueses, hoje mais comum, mas interessante num período em que a historiografia nacional era ainda muito comprometida e apaixonada. É esse realismo que permite a Hammond notar que em finais de Oitocentos o Império africano não estava numa rota de declínio suscitada pelo Ultimato de 1890, mas tinha sim uma extensão consideravelmente maior do que no início daquele século, e uma mais intensa presença efetiva portuguesa. Bibliografia ativa: HAMMOND, Richard J., “ Economic Imperialism: Sidelights on a Stereotype ” , separata do Journal of Economic History , Stanford, De zembro de 1961 , pp. 582-598 ; Portugal’s African problem: some economic facets, Occasional paper nº. 2 for limited distribution, Nova Iorque, Carnegie Endowment for International Peace, 1962; Portugal and Africa 1815-1910 A Study in Uneconomic Imperialism , Stanford, Stanford University Press, 1966 ; “ Race Attitudes and Policies in Portuguese Africa in the Nineteenth and Twentieth Centuries”, [ Londres ], Race , IX, 2, 1967, pp. 205-216. |
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