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Esta ênfase na importância da circulação, e a defesa da correspondente intervenção estatal através da criação de um banco emissor e do apoio ao mutualismo, encontra expressão também no seu advogar do bimetalismo, pensado enquanto “língua monetária comum” (Idem, Ibidem: 188), capaz de unificar e estabilizar a economia mundial, garantindo regularidade e abundância de meios. Quanto a isso, argumenta que teriam sido sobretudo considerações políticas de prestígio e intuitos de rivalidade com a França as que, associadas à lei Bamberger, teriam levado a Alemanha a aderir logo depois da guerra franco-prussiana ao monometalismo do ouro, induzindo-se assim um enorme factor de perturbação internacional e o acentuar desnecessário de crises económicas (O Projecto de Contrato com o Banco de Portugal, 1904, p.7). |
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