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Pe. Mário Martins tem uma enorme abrangência na participação e publicação em periódicos, mas também na vinculação a entidades renomadas. A Brotéria , seu lar físico e intelectual, é o seu principal palco, onde publica mais de centena e meia de trabalhos subordinados aos seus estudos de cultura medieval e à sua metodologia comparatista (Cabanas, Maria Isabel Morán , “O Padre Mário Martins e as Ordens…”, 2014, p. 118). Participará também em larga escala na Revista Portuguesa de Filosofia e na Lusitânia Sacra. Em menor frequência, ainda assim vastas vezes, em revistas como a Biblos ou a Euphrosyne (Cabanas, Maria Isabel Morán , “Em torno dos contributos”, 2009, p.180). O seu amplo interesse e ainda maior erudição levam a que seja agraciado por várias entidades científicas de renome. Foi Sócio Correspondente e Efetivo da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa; Académico de Mérito da Academia Portuguesa da História; Membro de Honra da Associação Hispânica de Literatura Medieval e Membro da International Arthurian Society (Cabanas, Maria Isabel Morán , “O Padre Mário Martins e as Ordens…”, 2014, p. 128). Além desse conjunto de agraciamentos académicos, é também membro fundador do Centro de Estudos de História Eclesiástica ( Berrel , Marcelo, “As especificidades da Cultura…”, 2008, p.94). Pode apresentar-se uma chave de descodificação da ampla obra historiográfica do Pe. Mário Martins através dos seus dois principais objectivos e de dois conceitos que o norteiam historiograficamente. Assim, os seus principais objectivos são: a busca de uma compreensão de uma cultura medieval genuinamente portuguesa, por um lado, e do entendimento de uma constância no espírito do Homem – a busca pelo Homem psicológico. Os seus conceitos operatórios são: o da relatividade literária e o da história da cultura numa perspectiva das inter-relações, assente numa compreensão espiraliforme dos fenómenos culturais (Idem, p.91 e Cabanas, Maria Isabel Morán , “O Padre Mário Martins e as Ordens…”, 2014, p. 128.). É através destes conceitos que é possível compreender e/ou desconstruir os intuitos de Martins. A ideia da relatividade literária tem que ver com o avaliar não apenas o intuito e contexto da produção de uma obra, mas também o eco e importância que esta adquire no público que a consome. A compreensão da cultura baseada na inter-relação das obras significa estudar, principalmente fontes narrativas e filosóficas, de um modo comparado, atentando a relações de similitude ou diferenciação entre elas e reconhecer a interdisciplinaridade dos agentes culturais (Idem, ibidem). |
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