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Substancialmente, o legado de Mário Martins exprime-se pela vintena de livros e pela centena de artigos publicados. Mas consubstancia-se também pelo extenso trabalho empírico face às fontes e aos arquivos, alicerçando a historiografia sobre a cultura medieval portuguesa. O seu trabalho de exploração, erudição e teorização crítica das fontes serve também o propósito de alicerçar pontos de partida para novas investigações. É um legado claramente alinhado, como se escreveu, com a escola dos Annales e com a compreensão antropológica do Homem ( Berrel , Marcelo, “As especificidades da Cultura…”, p.97). Este alinhamento surge também contextualizado com uma nova tendência no campo da história da cultura, que, nos anos 50, vai procurar estudar “as relações entre a vida e o modo como esta é definida e descrita pelo Homem” (Mendes, José Amado, “Caminhos e Problemas da Historiografia”, 1998, pp. 49-51). Nesse sentido a história das mentalidades surge como uma expansão de um campo de estudo, multiplicando-se investigações sobre o amor, família, e atitudes perante a morte, por exemplo (Idem, ibidem). Apesar da sua magnitude de estudo de alta qualidade e da introdução de novas ideias – suas e resgatadas da época que estuda – Martins pode ser criticado na medida em que, assumidamente é um historiador religioso, o que pode afetar a sua visão crítica face à Igreja Católica. ( Berrel , Marcelo, “As especificidades da Cultura…”, 2008, p. 94). Bibliografia Ativa: “A nossa poesia medieval, em latim rítmico”, in Brotéria, Lisboa, vol. II, 1950; Os Bestiários na nossa literatura medieval, Lisboa, Brotéria , 1951; Peregrinações e Livros de Milagres na Nossa Idade Média, Lisboa, Brotéria, 1957; “A legenda dos santos mártires Veríssimo, Máxima e Júlia, do cód. CV/I-23d., da Biblioteca de Évora”, in Revista Portuguesa de História, Coimbra, tomo VI, 1964; Introdução à História da Vidência Histórica do Tempo e da Morte, Braga, Livraria Cruz, (2 volumes) 1969; Estudos de Cultura Medieval, Lisboa, Verbo (3 volumes), 1969-1983; Alegorias, Símbolos e Exemplos Morais da Literatura Portuguesa, Lisboa, Brotéria , 1975; “A amizade e o amor conjugal no Leal Conselheiro”, in Didaskália, Lisboa, vol. 9, 1979, pp. 269-278; “A beleza e a força em La Queste del Saint Graal”, in Itinerarium , Braga, nº99, 1979, pp. 3-13; “Os Lusíadas na Tragicomédia del-rei D. Manuel I”, Revista Camoniana, São Paulo, vol. 2, 1979, pp. 99-109; “Migração de Tópicos e Ideias Literárias”, Brotéria, Lisboa, nº 118, 1984, pp. 535-540; A Sátira na literatura medieval portuguesa, Lisboa, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1986; Teatro Nas Cristandades Quinhentistas da Índia e do Japão, Lisboa, Brotéria, 1986; “É Perigoso Sintetizar a Idade Média”, Brotéria, Lisboa, nº 125, 1987, pp. 59-64. |
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