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Tendo sido criado em 1961 o que foi chamado Seminário de Cultura Portuguesa, que dirigiu, propôs-se orientar o seminário da licenciatura do 5.º ano sobre a temática do Liberalismo e da Contra-Revolução, podendo dizer-se que este seminário de 1964-1965 (precedido de uma experiência de pré-seminário no ano anterior) constitui uma das suas experiências pedagógicas mais marcantes. Pela primeira vez se ensinava e se aprendia nos cursos de História, de forma metódica, o século XIX. Daí terem vindo a publicar-se anos mais tarde, exactamente no âmbito do Seminário de Cultura Portuguesa e do projecto de investigação sobre “História das Ideias em Portugal nos séculos XVIII e XIX”, subsidiado pelo então Instituto de Alta Cultura (IAC), teses de licenciatura sobre essa temática, de alguns discípulos de História, mas também de Filosofia. Com efeito, a sua formação filosófica e o facto de as cadeiras de História da Cultura Moderna e de História da Cultura Portuguesa que leccionava não se integrarem propriamente num curso definido, mas serem abertas a cursos de História, Filosofia e Filologia Românica, fez com que atraísse também alunos de Filosofia (e mesmo de estudos literários e linguísticos), que, a par de licenciados em História, constituíram os primeiros dos seus discípulos. |
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