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STEPHENS, Henry Morse | |||||||||||||
Entre 1895 e 1905 foi editor da The American Historical Review, revista da AHA, para a qual contribuiu também com várias recensões críticas e artigos, como «Recent Memoirs of the French Directory» (1896), «The Administrative History of the British Dependencies in the Further East» (1899) e «Nationality and History» (1916). Em 1896 integrou o Committee of Seven (AHA), participando na elaboração e publicação do relatório The Study of History in Schools (1898), cujo objectivo era fornecer um conjunto de sugestões e recomendações para o ensino da História nas escolas secundárias norte-americanas. Segundo os autores do relatório, o ensino da disciplina não deveria consistir na apresentação de informação acumulada. Deveria, pelo contrário, estimular os estudantes a pensar sobre a investigação que desenvolvessem e fornecer «mental equipment» que lhes permitisse compreender os desafios sociais e políticos que enfrentariam enquanto cidadãos. Consideravam ainda que a História é uma humanidade, embora a sua metodologia se assemelhe à das ciências, e que deveria ocupar um lugar central nos programas escolares. Anos mais tarde, por ocasião do sismo que assolou a cidade de São Francisco em 1906, Stephens foi membro do History and Statistics Subcommittee of the Committee of Fifty (1908). Enquanto presidente da AHA – cargo que ocupou em 1915 –, colaborou na organização do Panama-Pacific Historical Congress, que teve lugar em São Francisco, Berkeley e Palo Alto, no mesmo ano, e que contou com a presença de historiadores como Rafael Altamira e Herbert E. Bolton. Neste congresso, Stephens contribuiu também com uma comunicação intitulada «The Conflict of European Nations in the Pacific Ocean», na qual sugeriu que a história do Oceano Pacífico se definia em quatro fases distintas. A despeito de não existir ainda um estudo sistemático da obra de Henry Morse Stephens, bem como do seu pensamento e prática historiográfica, pensamos ser possível situar os seus primeiros trabalhos na década de 80 do século XIX. Em 1885, iniciou a sua colaboração no Dictionary of National Biography, para o qual escreveu inúmeras entradas, e publicou o seu primeiro estudo dedicado à história de Portugal na Encyclopaedia Britannica (9.ª ed.). A par de outros historiadores estrangeiros oitocentistas, como Henrich Schaefer, Richard H. Major ou Raymond Beazley, Stephens revelou um interesse muito particular por Portugal, dedicando-lhe alguns dos seus trabalhos. |
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