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Os vínculos com Portugal foram fortes e mantidos por longo período, especialmente, por meio da relação estabelecida com João Lúcio d’Azevedo. O encontro com João Lúcio d’Azevedo ocorreu na década de 20 quando da divulgação dos livros São Paulo nos primeiros anos, São Paulo no século XVI e Piratininga, publicados respectivamente em 1920, 1921 e 1923. Inaugurava com essa trilogia a já anunciada narrativa da “conquista do Brasil pelos brasileiros” com as características que marcaram a sua escrita a respeito do passado colonial brasileiro. O responsável por apresentá-los foi o escritor e amigo Alberto Rangel (1871-1945) que enviou exemplares dos livros de Taunay a João Lúcio d’Azevedo. O historiador português confessou em cartas enviadas a Taunay que sua obra “prende a atenção como um romance, e a gente sente-se viver no seio daquele Brasil rudimentar”. Essa percepção de João Lúcio era partilhada por muitos estudiosos do período que elogiavam a capacidade de Taunay suscitar na mente do leitor as cenas da vida cotidiana quinhentista. |
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