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Pouco ou nada se sabe sobre a sua família e origens sociais. Frequentou o Liceu Nacional do Porto (1868 - ?), a Academia Politécnica do Porto e depois a Escola Médico-Cirúrgica (1874-1879). Não terminou o curso por divergências, no último ano, com o lente Urbino de Freitas. Na sequência da revolta falhada de 31 de Janeiro de 1891, na qual participou, viveu, no exílio, na Galiza e em Madrid, na companhia de Sampaio Bruno. Esteve ainda no Brasil (Rio Grande do Sul), de onde regressou em 1896. Nos anos 80, deu aulas de literatura, filosofia e ciências naturais na Escola Académica do Porto. Ao longo da vida, trabalhou essencialmente como publicista. Nunca desempenhou quaisquer cargos públicos ou em empresas privadas. Republicano revolucionário, pertenceu ao Clube de Propaganda Democrática do Norte, foi secretário da experiência efémera que foi a Liga Patriótica do Norte (1890) e membro do Directório do Partido Republicano Português (1897-98). Escreveu artigos esporádicos para diversos periódicos: O Debate (1911-1912); A Pátria (1910-1911); A Alma Nacional (1910); A Luta (1907-1908); A Voz Pública (1899, 1905, 1907); República Portuguesa (1890); Revista de Estudos Livres (1884 – com o pseudónimo Silva Teles); Pantheon (1880 - Silva Teles) e outros. Tinha cerca de 43 anos quando publicou O problema agrícola (crédito e imposto) (1899), o primeiro de um conjunto de estudos sobre a situação da sociedade portuguesa. |
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