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A prioridade dada à salvaguarda da Revolução e da sua consequência mais imediata – a implantação do regime republicano - levou Basílio Teles a afirmar, contrariando a posição dos sectores moderados do republicanismo – de Manuel de Arriaga, por exemplo -, que propunham uma república aberta a todos, que só os verdadeiros republicanos seriam capazes de defender o regime, entendendo que a participação de monárquicos (convertidos) contribuiria para o seu inquinamento e corrupção (Memórias Políticas...., 126). Desta forma, melhor se compreende a posição tomada e explanada em I - As ditaduras, II - O regime revolucionário (1911): onde propugnou pela adopção de uma solução autoritária - uma “ditadura consentida” que garantisse a transição, aplicando um conjunto de decretos revolucionários, entre a Monarquia e a República democrática radical, assente na vontade popular. Antecipando os problemas do período pós-revolucionário, determinado a eliminar o imprevisto e a garantir uma situação governamental estável, perante o dilema de salvar o programa (democrático) ou a República, Teles optou claramente por esta em detrimento do primeiro (Leal, Partidos..., 16-17). |
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