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Os principais estudos de Basílio Teles, do ponto de vista histórico, são aqueles que publicou entre 1899 e 1905. Depois disso sabe-se pouco sobre a forma como o seu pensamento evoluíu, sobretudo no que diz respeito à esperança que havia colocado na capacidade de regeneração da pátria pela República face aos acontecimentos que se seguiram ao 5 de Outubro de 1910. Aliás, logo após a instauração do novo regime, terá recusado um convite para ser Ministro do Fomento do Governo Provisório. Em 1918, Basílio Teles, falando da situação económica e do estado moral do país, referia a carestia de vida e a existência de um sentimento deprimente e depressivo que dominava os espíritos desde 1911. Acrescentava também que enquanto republicano não lhe interessavam facções, programas ou bandeiras: «ideias, e não frases, obras, e não promessas: eis apenas o que hoje nos poderá talvez ainda comover e ainda talvez persuadir» (Na Flandres, 1918, p. 81). Este testemunho parece revelar uma certa desilusão em relação à República.
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