No mesmo sentido, recordamos os contributos valiosíssimos de historiadores estrangeiros como Edgar Prestage (1869-1951), Marcel Bataillon (1895-1977) e Yves Renouard (1908-1965), entre tantos outros historiógrafos. Mencionamos ainda a publicação de documentos inéditos e fontes históricas indispensáveis ao exercício historiográfico pel’O Instituto.
No campo da crítica literária, dos estudos linguísticos e das exposições artísticas refiram-se as participações de Antero de Quental (1842-1891), Teófilo Braga (1843-1924), Abílio Guerra Junqueiro (1850-1923), Carolina Michaëlis (1851-1925), Eugénio de Castro (1869-1944), Fidelino de Figueiredo (1889-1967) ou Vitorino Nemésio (1901-1978), embora seja uma tarefa hercúlea elencar todos os intervenientes, seja qual a área de estudos a ser tratado.
Para conhecer a organização editorial de O Instituto, refiram-se as quatro séries distintas com o mesmo ornato e missão originais que nele se sucederam: 1.ª série: vol. I (1852)-vol. XVI (1873); 2.ª série: vol. XVII (1873)-vol. XXXIX (1891/1892); 3.ª série: vol. XL (1892)-vol. LXXI (1924); 4.ª série: vol. LXXII (1925)-vols. CXL/CXLI (1981), cujo último volume teve a direcção de Rui Braga Carrington da Costa (1932-1994), após o qual cessaria definitivamente as suas funções, ainda que estivesse prevista a edição de outros dois volumes, os quais, por vicissitudes várias, não foram divulgados.
Para uma melhor comodidade do leitor e auxílio ao investigador, na senda de preservar viva a memória d’O Instituto, é possível consultar integralmente todos os 141 volumes digitalizados numa plataforma electrónica, servindo de sustentáculo documental a trabalhos de doutoramento e linhas de investigação presentemente em decurso.