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Dez anos depois, em 1878, entrou para o Curso Superior de Letras como professor na companhia de Guilherme de Vasconcelos Abreu, para assumirem duas novas cadeiras, as primeiras de linguística moderna a serem ministradas em Portugal. Abreu, recém-chegado de França e Alemanha, onde estudara sânscrito e orientalismo, encarregou-se de uma cadeira de Língua e literatura sânscrita, védica e clássica, enquanto a Adolfo Coelho era atribuída a cadeira de Filologia comparada, ou ciência da linguagem, criada para satisfazer uma petição de académicos portugueses e, em clara revelação de influências e alianças, de destacados linguistas da escola alemã - Carolina Michaëlis, Adolf Tobler, Gustav Gröber, Karl von Reinhardstoettner, Wilhelm Storck -, que não só propunham a cadeira como indigitavam o seu regente: «A ciência estrangeira, a mais competente para julgar dos métodos por ela criados, reconhece num linguista português, Francisco Adolfo Coelho, a competência necessária para professar aquela disciplina.» (Manual de Filologia Portuguesa ,1977, p. 22). |
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