| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
E este é, infelizmente, o mote para a grande maioria dos textos de António Ferrão, textos de uma erudição e de uma perambulação constantes, onde o tema em questão é frequentemente perdido e retomado, como acontece com Gama Barros e a sua obra, um exemplo da “nossa pequena galeria de Portugueses ilustres, onde figuram Camões, o 1º Marquês de Pombal, D. Maria Vaz de Carvalho, António Cândido, Gomes Freire de Andrade e o tenente-coronel Almeida Gorgel, formada, não sistematicamente, mas segundo o acaso das circunstâncias” (Idem, Gama Barros…, 1935, p. 3). Não é por acaso que o labor de Gama Barros surge ao fim de nove páginas sobre Hegel e, sobretudo, Ranke. E que apenas a segunda parte da obra seja dedicada ao estudo do percurso biográfico e intelectual do visado (“é, depois de Herculano (…) o nosso primeiro, e o nosso maior historiador contemporâneo”, Idem, Op. Cit., p. 23), com menção da passagem pela Academia das Ciências de Lisboa e apêndice documental referente aos pareceres de admissão. O que não retira ao texto valor de informação biográfica e profissional sobre Gama Barros. |
|||||||||||||