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Previa a ampliação do Palácio, que dispunha de espaço livres, situados para além da mata, que permitiam a construção de pavilhões destinados a coleções complementares com um edifício novo, “a ser construído a sul do recinto (…) destinado à instalação de reservas” e vários serviços; “a montagem, no Parque do Palácio, dos restos arqueológicos do Hospital Real de Todos-os-Santos”; “a construção de vários pavilhões para núcleos complementares do Museu, como a exposição das colecções de azulejaria de Lisboa, de pintura e de escultura contemporânea com temática olisiponense”. e outras secções. Deste ambicioso projecto “só o pavilhão para a azulejaria chegou a ser construído (actualmente chamado “Pavilhão Preto”), sem que nunca tenha sido utilizado para o fim a que estava destinado”. Mas deixou o seu nome ligado a esta expressão artística tão genuína da cidade, colaborando na exposição Azulejos de Lisboa, realizada na Estufa Fria (Parque Eduardo VII), em 1984. (José Meco, Irisalva Moita. Curriculum Vitae, 2009, pp. 7-25). O interesse pela olisipografia não se esgotou na museologia, manifestou-se também em importantes exposições temáticas temporárias, que coordenou ou em que colaborou, elaborando os respectivos catálogos, de grande valor científico. Irisalva tinha uma visão abrangente sobre todas as expressões humanas, que os catálogos também testemunham. Em cada um, por detrás da materialidade de peça exibida está o ser humano que a produziu. Os espaços expositivos foram diversificados, não se confinaram aos dos museus que tutelava desde 1958, acima mencionados. Não sendo possível referir as múltiplas iniciativas, assinalam-se as que terão sido mais marcantes. No Museu da Cidade: Exposição Iconográfica e Bibliográfica comemorativa do VIII Centenário da chegada das Relíquias de São Vicente a Lisboa (1973), santo sobre cujo culto em todo o país investigara; Lisboa e o Marquês de Pombal, organizada no contexto das comemorações do bicentenário da morte de Sebastião José de Carvalho e Melo (1982); Lisboa Quinhentista: a Imagem e a vida da cidade (1983). Na Sé Patriarcal de Lisboa, O Culto de Santo António na região de Lisboa (1231-1981) (1981). |
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