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Vejamos, por último, algumas leituras, recentes, sobre o impacto da obra de Liberato, na historiografia que lhe foi posterior. Luís Reis Torgal estabelece o paralelo de José Liberato Freire de Carvalho com outros proto-liberais e liberais, como Manuel Fernandes Tomás (1771-1822) e Manuel Borges Carneiro (1774-1833) – autor, anónimo, da obra Portugal Regenerado em 1820. Reis Torgal reconhece, assim, no Ensaio histórico-político sobre a constituição e governo de Portugal, de Liberato, a presença do «verdadeiro paradigma da interpretação histórica liberal», cujos «contornos da análise histórica [...] haveriam de ser seguidos e glosados pela historiografia liberal e republicana» (História da História em Portugal…, 1996, p. 32). Sérgio Campos Matos, por seu lado, especifica a importância do legado central da historiografia de José Liberato, as «teses democráticas e antibritânicas», decadentistas e anti-pombalinas, na produção historiográfica de José de Arriaga e de Oliveira Martins (in Historiografia e Memória Nacional…, 1998, pp. 95-96). |
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