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Mais tarde, em 2 de Maio de 1828, o duque de Cadaval e o visconde de Santarém, respectivamente Secretários de Estado assistente ao despacho e dos Negócios Estrangeiros de D. Miguel, defenderam tenazmente, em reunião de conselheiros de Estado, a necessidade de reunião de cortes tradicionais para legitimar a monarquia de D. Miguel. O que de, resto, também foi preocupação de alguns dos oradores presentes nas ditas cortes de Lisboa, como a do bispo de Viseu (Francisco Alexandre Lobo) e de Acúrsio das Neves, sócios da Academia das Ciências de Lisboa. Tal como os vintistas e os cartistas, também algumas figuras miguelistas tiveram a preocupação de fundamentar histórica e juridicamente um pactualismo que justificasse a escolha em liberdade de D. Miguel como sucessor de D. João VI, invocando, a esse propósito, a mitologia contratualista das cortes de Lamego (veja-se Sérgio Campos Matos, Op. Cit., pp. 267 (e ns. 318 e 320) e 277 e Daniel Estudante Protásio, O 2º Visconde de Santarém - Pensamento Histórico e Acção Política…, 2008, pp. 148-159 e 188-193). |
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