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Certo é que as polémicas teses apresentadas em 1819 por Macedo foram alvo de críticas por parte de outros académicos – caso de Acúrsio das Neves em 1830 e de Joaquim José Lopes de Lima em 1844. Nas suas Considerações políticas e económicas sobre os descobrimentos..., Acúrsio elogia Macedo «como um dos nossos eruditos literatos» e, a propósito das supostas navegações para as Canárias, no tempo de D. Afonso IV, cita-lhe a memória. Tece várias considerações sobre essa temática, acabando, porém, por não concordar com a tese de Macedo de que «será forçoso entregar em outras mãos a palma (…) que sustentavam as do infante D. Henrique» (pp. 22 e 26). No que é secundado por Lopes de Lima, na Estatística das possessões..., de 1844, p. IX, n. 1, quando este distingue a importância da episódica localização geográfica das Canárias, por parte de povos da Antiguidade, de cristãos e de muçulmanos durante a Idade Média, face às repetidas passagens do Cabo Bojador no tempo do infante. Em 1835, Macedo retomará a temática dos descobrimentos, mas desta vez a propósito da chegada europeia à costa da Guiné. |
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