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Alguma atenção deu à História do Brasil, desde que em 1949 participou no Congresso de História Nacional em representação oficial, não resistindo em polemizar com um autor brasileiro que negou procedência às suas posições. Desse ano, e em edição conjunta luso-brasileira, sai O descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral. Antecedentes e intencionalidade. Aí tomava a peito defender a prioridade portuguesa no descobrimento do Brasil. O que provocou polémica com o professor de São Paulo, Tomás Óscar Marcondes de Souza. Este, desde 1944 punha em causa essa prioridade, tendo publicado vários volumes sobre a matéria, como O descobrimento da América e a suposta prioridade dos portugueses: de acordo com a história e a cartografia americana vetustíssima. Como fez o levantamento de todos os testemunhos portugueses que possam ter contribuído para o esclarecimento da questão do achamento do Brasil. Do mesmo modo se debruçou sobre as pretensões de descobridor de Américo Vespúcio, em comunicação ao Congresso Nacional de História do Rio de Janeiro, de 1949. A que Damião Peres retrucará. Assim, Américo Vespúcio e a expedição de 1501-1502: resposta a Marcondes de Sousa (1949). Será a sua segunda polémica, e talvez a mais ácida, dado que o autor paulista não o poupava também nos seus comentários. Damião Peres, embora também apresentasse boas razões e usasse uma linguagem polida, não deixa de mostrar incongruências e ignorâncias, em especial no domínio da paleografia, em que o professor paulista não seria exímio (pp. 18-23). |
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