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Ainda nesse ano e perante um público de autoridades brasileiras, profere de improviso uma conferência no Real Gabinete de Leitura do Rio de Janeiro no dia 10 de Junho, que reconstitui por escrito depois, com o título de Sentido Universal da Expansão Portuguesa. Páginas de exaltação luso-brasileira bem ao gosto retórico do tempo: “Brasileiros e portugueses! Sentemo-nos, pois, à lareira da História e abramos o livro da epopeia humana; há nele esplendorosas páginas cuja glória nos é comum, como comuns são o sangue e a palavra!” (p. 6). Por então terá ficado com as grandes questões em torno do achamento do Brasil resolvidas, mas ainda voltaria a interessar-se por duas viagens africanas da maior relevância: as de Diogo Cão, em 1482 e 1486, e a de Bartolomeu Dias, em 1487-1488. Sempre com o intento de mostrar a prioridade das descobertas portuguesas, procurando não resvalar para uma história nacionalista que várias vezes estigmatiza. |
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