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Adriano Antero de Sousa Pinto nasceu no concelho de Resende em 1846, sendo filho de Manuel Maria de Sousa Pinto e de D. Rosa Carolina Vieira Xavier. Estudou Direito na Universidade de Coimbra entre 1867 e 1872, datando dessa época a publicação do seu primeiro livro de poemas ( Os Reprobos , em 1870) e a participação no jornal O Trabalho . A partir de 1875 instala-se no Porto e dedica-se à advocacia e ao ensino, mas também dá início à sua vida política filiando-se no Partido Progressista. Foi eleito deputado cinco vezes por esse partido entre 1897 e 1908, chegando também a ocupar a vice-presidência da Câmara Municipal do Porto. A nível pedagógico, há que notar a sua passagem pelo Instituto Industrial e Comercial do Porto, leccionando e regendo cadeiras relacionadas com o direito comercial, industrial e marítimo (Conde, Adriano Antero de Sousa Pinto , 2023, pp. 31-3 e 37-40). O percurso de Adriano Antero (como costumava assinar os seus escritos) também passou pelo estudo da história, considerando-se, como refere na introdução de uma das suas obras, “um humilde historiador”. A sua maior obra deste teor foi publicada ao longo do primeiro quartel do século XX, intitulada A História Económica (1905-25) – e a partir do quinto volume adquire o subtítulo Historia Universal do Commercio e da Industria . O autor debruça-se aqui sobre a produção de bens, trocas comerciais e relações económicas desde o período das civilizações mesopotâmicas até à época sua contemporânea. Com efeito, é algo que se revela ambicioso ao enfatizar uma gradual evolução das economias agrárias para a economia de comércio em larga escala e o consequente fenómeno da industrialização, adoptando , assim, uma perspectiva direccionada para o universal. E, como nota J. Amado Mendes, há um alinhamento com as tendências emergentes desse período ao invocar factores económicos que influíam decisivamente sobre as sociedades: “situação, superfície, aspecto , clima, população, indústrias e comunicações” (Antero, A História Economica , vol. I, 1905, p. V; Mendes, “Económica, História”, s.d ., p. 10). |
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