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Mas Adriano Antero também considerava factores e eventos políticos que se relacionavam com a história económica. Segundo o autor, os eventos económicos entrosavam-se nos de natureza política e social, sendo estes os elementos que moldariam as conjunturas e realidades sobre as quais afloravam as movimentações e relações de pendor económico no seio das sociedades. Daí que cada capítulo seja precedido pela narração da conjuntura sociopolítica de cada Estado ou civilização (e que, por vezes, toma proporções significativas). Ademais, o seu critério de divisão cronológica adopta barreiras temporais fixas, impondo divisões assentes em momentos de cariz político e social que podem ser encaradas com uma certa rigidez ( ibidem , vol. I, 1905, pp. XII-XIII; vol. VI, pp. 11-2). No entanto, Antero rejeitava o argumento de que escrevia sobre economia política, escudando-se na incorporação desta área de estudo na história económica enquanto elemento agremiador de outros domínios, permitindo assim uma visão mais abrangente da história nesta perspectiva ( ibidem , vol. V, 1921, p. VI). É igualmente significativa a apresentação de determinados factos sem qualquer pendor inquisitivo sobre os mesmos, notando-se, em alternativa, um apoio expressivo em diversos autores para fundamentar tópicos e informações. Isto é particularmente visível quando se procura indicar o tipo de bens produzidos e mercadorias transaccionadas ou as relações comerciais entre Estados: o papel da bibliografia nas referências do autor substituem as menções a documentos da época, pressupondo uma ligação indirecta aos mesmos por intermédio dos autores citados. As referências directas são escassas ou suprimidas. Assim, a narrativa de Adriano Antero apresenta-se com um pendor mais expositivo e didáctico . |
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